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A primeira vez que me deparei com um trabalho de Kara Walker foi em 2007, no Whitney Museum, em Nova York. Entrei desavisada, pois meu objetivo era ver uma outra exposição, na mesma instituição. A verdade é que passei por aquele andar apenas para não perder o passeio e, hoje, tenho a certeza, de que de lá nunca mais saí.
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Wracked by economic and political crisis, the country may be at its lowest ebb in decades
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No Brasil, é até possível reconhecer que exista algum tipo de discriminação, mas ela é sempre um problema do ‘outro’.
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O Atlas da Violência descreve o assassinato de muitos Marcos Vinícius, jovens negros das periferias de todo o país, que, a partir dos 14 anos, já entram perigosamente nas taxas de homicídio por armas de fogo
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Temos que evitar o perigo de dividir aqueles que lutam por um país mais igual e deixar incólumes e satisfeitos os que acreditam que racismo no Brasil não passa de conversa mimimi
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Segundo a crítica norte-americana, Susan Sontag, a “fotografia nasceu para mentir”. Desde a origem da técnica, seus profissionais prometiam milagres: branqueavam ou (raras vezes) escureciam os personagens; faziam o dia parecer noite e vice-versa; criavam um céu estrelado ou cheio de nuvens, e, ainda mais, eram capazes de introduzir ou cortar uma série de elementos. Por essas e por outras é que, não poucas vezes, o que julgamos ser o resultado final, ou o testemunho “verdadeiro” de uma foto, é antes um processo. Processo que inclui operações como nuançar, elidir ou até apagar registros. A fotografia tem, pois, poder de “feitiço”: produz efeitos que tornam “visíveis” certos elementos e “invisíveis” outros tantos
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Dizem que todo pesquisador tem seu “dia de otário”*. Não são poucas as vezes em que somos enganados por nossos informantes (que ocasionalmente brincam com a nossa ignorância), ou acabamos traídos pelos documentos que insistem em não confirmar o que nossas teses (prévias) gostariam de garantir. Nesses momentos, a saída é lidar com nossas próprias fragilidades e seguir em frente.
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Um ano atrás, o plenário da Câmara amanheceu tomado por cartazes com um chamativo bordão: “Tchau querida”. A frase fora ironicamente retirada de uma conversa telefônica entre a então presidente Dilma Roussef e o ex-presidente Lula. A gravação mostrou-se ilegal, a despeito de ter sido planejada e realizada pela operação Lava Jato. A história brasileira ia sendo contada a partir de ações cuja legalidade estava em questão, mas que ninguém teve tempo ou vontade política para contestar.
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